Por florestas verdejantes
E caves cinzentas,
Por mares navegantes
E covas turbulentas,
Chega a Canção Doce.
Algas que me impedem o progresso,
Como tentáculos de um polvo
Ou sacrilégios vindos de um povo.
Prefiro os olhos da águia
E os ouvidos de um cão.
O simples dormir de um urso,
O complexo rugir de um leão.
Deixemos de etiquetas,
Pois não é disso que vim falar.
Algo tão miraculoso
Merece mais que asas de borboleta,
Pois nesta noite tão sangrenta
Vim falar da luz.
Luz essa que te identifica
Que espalha,
Sem felicitações,
Sem pesares,
Os Mágicos prazeres do doce.
Amarga basta a Vida.
E dela não vim falar.
Vim falar de um sonho,
Que tanto me faz rir,
Como também chorar...
Cumprimentos
Partuv HandGrapp
Dedico este poema a uma pessoa MUITO próxima de mim.
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