"Dear Me!", dos East New Sound

"Dear Me!", dos East New Sound (remastered)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Simplicidade de um Paradoxo

A sua mão cheia,
Seja bonita ou feia,
Mostra água transparente,
Como se ela queimasse fogo ardente.

Tristeza não existia,
Porém sua voz era o que mais tremia.
Morte para si era um hábito
Que para nós é mais que trágico.

Alegria era um castigo,
E quando era contigo,
Sentia um monte,
Que chegava longe do horizonte.

Triste é só o pensar,
Alegre é o fazer sonhar.
Felicidade não é dom,
Mas trabalhar para o tê-lo sim,
É tão harmónico quanto um tom.

O quanto uma pessoa
Se sente injustiçada pela vida,
Quando no meio deste mundo,
A única coisa que pensou foi a ida.

O paradoxo é, por isso,
Uma mera vulgaridade,
Transposta por extremos da qual iço,
E pela qual exponho sua simplicidade.

Cumprimentos
Rebel Moon

2 comentários:

-.- disse...

Já comentei esta no facebook xD

Mas venho por este meio reparar no novo visual do blog... está muito giro assim com as gotas xD

Andrea disse...

O que é a simplicidade?

Viver com pouco materialismo ou viver de acordo com a lei natural?

Será a ambição de um futuro melhor que nos faz proibir de dizer a palavra simplicidade?

Ou a simplicidade é uma maneira de ser, onde as convenções sociais não impelem para atingires o máximo de mérito?

O paradoxo de uma simplicidade vivente poderá ser uns dos caminhos para se atingir a felicidade.
Contudo muitas vezes desejo, que esse mesmo paradoxo, não seja a própria vida, mas sim a imortalidade da alma, onde, o punho do poeta, se inscreve nos anais da história.

Gostei desse paradoxo...:P