Ter asas pra voar,
Ou ter garras que tiram a privacidade
Daquele que se deixa observar.
Sentir na pele
A Dor daquele que não a tem,
Sentir na pele
A saudade daquele que não se deixa enganar
Pela escura e fria noite de matar.
Este mundo que vivi
Não serve para nada senão pra viver.
Momentos alegres de tristeza
Coitados de quem os querem ter.
Curtir na noite, como o rebelde que ela é
Não posso sentir nada, é impossível esta náusea ofegante
Que retira meu oxigénio,
Com vontade própria.
Enfim… Tendo a cair.
Nada me pode acordar, nada me pode libertar.
Sinto no meu corpo algo sensível
Algo tacteável
Como algo exequível
Ou Lua Que me deixa agarrar…
Nicolau Pereira, 02/02/2009, 17:56
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