Revolto-me porque estagnou.
O que estagnou? A vontade de quem o profanou.
Não fiz a acção.
Que acção? A acção de quem tem a razão.
A acção que não tem início nem fim.
E por todas as garras,
E por todas as amarras
De uma nau que se despede ao horizonte,
Que espera por si um futuro incerto ao final do oceano.
E depois de sentir,
Da adrenalina chegar ao teu coração,
Chegas a um túnel escuro e mórbido,
E deparas-te com a situação:
Do medo existente e turbulento
Há-de chegar a altura em que sento
E que no final penso
Se no final vale a pena ter estado tenso.
Porque de estagnações o mundo se rodeia e devaneia.
Mas é por acções e movimentos que o nosso mundo roda.